terça-feira, 10 de agosto de 2010

Suicídio, loucura, e soluções.

Amor é suicídio. É jogar-se de um penhasco, confiar, entregar tudo que tens: corpo, alma, pensamento. Nada mais é seu. É tudo do outro, para o outro, com o outro. É jogar-se neste abismo de olhos fechados, sem saber o que te espera lá em baixo. Não espere ser salvo. Ninguém te disse o que receberia em troca, ou mesmo, se receberia algo.
Mas, de alguma forma, essa pequena morte é boa, e te faz sentir mais vivo. Nem por isso, deixa de ser uma morte. Porque parte de você se vai. Sua parte egoísta, que antes só tinha olhos para você mesmo. Ela morre (um pouco). Não sobram espaços em você, para você mesmo.
E isso, de alguma forma inexplicável, é maravilhoso. A felicidade por ver seu amor passar, o sorriso insistente quando ele está por perto, o amor jorrando de duas pessoas que caminham de mãos dadas, para quem quiser enxergar.
E, todo aquele que se suicida, tem que ser louco também, de alguma forma. E qual o remédio para essa doença? Adivinhem: a loucura do amor em toda sua glória, vinda da outra pessoa amada. Não tentem explicar, nem entender.
Apenas sinta. Vibre. Chore. Sorria. Viva. AME.
Sou suicida. Sou louca. Eu amo.
E tomo meu remédio em doses (des) controladas.
E você?


Dedicada ao meu melhor remédio. =)

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